A República Brasileira
Conheça mais sobre!

1 – Início da República Brasileira

Raízes – Os colégios de Santo Inácio de Loyola forjaram a matriz do pensamento dos filhos dos senhores de engenho e dos funcionários da Coroa Portuguesa no Brasil. Os mais importantes foram: o da Bahia, fundado em 1566, além do colégio fundado em 1567 no Rio de Janeiro, no qual se começou a estudar filosofia em 1638, após ser incorporado por seu correspondente em Coimbra chamado Real Colégio de Artes. Também foram importantes……

A República Brasileira

O Estado de Prontidão – A República dos militares com ambições políticas não era baseada no liberalismo clássico, mas no positivismo, semelhante a uma República fast food. Assim, surgiu o Estado sem “grandes complicadores”, como o direito ao livre pensamento e à liberdade de expressão, ou os ideais da Revolução Francesa Liberté, égalité, fraternité, a práxis do Iluminismo, a base da civilização ocidental. Idem a doutrina da segurança pública militarizada; a ordem mantida pelo aparato policial.

 

La Belle Époque – A Avenida Central do Rio de Janeiro (atual Avenida Rio Branco) foi o ícone da Belle Époque carioca. Após a inauguração pelo presidente Rodrigues Alves, em 7 de setembro de 1904, ela foi aberta ao tráfego em 15 de novembro de 1905.
A burguesia entrou em êxtase, pois não era mais necessário ir a Paris para adquirir a última moda francesa, em que pese o calor plebeu do Rio de Janeiro. Na nova avenida havia lojas de mobília francesa, arte sacra espanhola, louça portuguesa, etc.

 

Sociedade Escravocrata – O trabalho escravo no Brasil foi estabelecido no século XVI. No entanto, após a abolição, de 13 de maio de 1888, não se observou qualquer mudança na distribuição de riquezas em praticamente nenhuma região do Brasil. A escravidão se refletia nos costumes sociais da classe dominante. A auto- depreciação da dignidade pelo medo de ameaças físicas tornou os afrodescendentes seres socialmente invisíveis, cujas manifestações culturais foram confinadas em espaços periféricos que criaram o estigma “coisa de preto”.

A República Brasileira
A República Brasileira

Novos Protagonistas – O anarco-sindicalismo da Europa (notadamente na Espanha, Itália, França, Bélgica) e Estados Unidos no século XIX, ressurgiu no Brasil dos Imigrantes espanhóis, portugueses e italianos no inicio do século XX. Surgiram nessa época jornais socialistas anarquistas e liberais………..

 

Pensamento Crítico – Sílvio Romero (1851 – 1914) e Tobias Barreto (1839 – 1889) foram os expoentes do grupo de intelectuais chamado Escola do Recife. Contudo, a maior influência sobre a cultura brasileira da primeira metade do século XX foi de Sílvio Romero. Com o livro História da Literatura Brasileira, de 1888, Romero criou o paradigma da crítica literária. Entre os mestres por ele inspirados encontram-se: Euclides da Cunha, Mário de Andrade, Gilberto Freyre, Câmara Cascudo, Caio Prado Júnior, Nelson Werneck Sodré, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes e Antônio Candido.

A República Brasileira

Começo das Manufaturas – No Brasil pós-período Colonial havia matéria-prima em abundancia para manufaturas de ferro e de tecido. Idem, um mercado em crescimento. Na segunda metade do século XVIII, já existiam em Minas Gerais e no Rio de Janeiro manufaturas têxteis relativamente grandes. O Relatório do Marquês de Lavradio, de 1779, dá conta da existência dessa indústria e ainda alertava sobre o perigo [sic] delas se tornarem concorrentes das indústrias de Lisboa.
Segundo o marquês, essas atividades estimulavam a independência da Colônia. E cita casos em que precisou intervir, fechando fabricas que se tornaram notórias, como a de Pamplona, em Minas Gerais, e outras.

O Novo Contexto Mundial – Após 1927, Luís Carlos Prestes assumiu postura mais à esquerda ao recusar uma terceira revolta contra a oligarquia. Ele estudara marxismo na Bolívia (1928) e filiou-se ao PCB em 1934. No ano de 1928, Borges de Medeiros elegeu Vargas seu sucessor. Vargas e Prestes seriam protagonistas. Apesar de serem de correntes ideológicas, não raro, conflitantes, ambos eram comprometidos com o destino do país. Como contraponto, o liberalismo à brasileira tornar-se-ia polo de negociatas com capitalistas estrangeiros. Nos anos 20, o eixo do capitalismo deslocou-se da Europa para os Estados Unidos. O Brasil vivia novo ciclo de imigração europeia, produtos importados eram caros: estava aberto o caminho para a industrialização e urbanização das cidades.

 

2 – Os Turbulentos anos 30

 

Na Pancada do Ganzá – A vida nômade, nos sertões, tem raízes tão antigas quanto as Capitanias Hereditárias. Seu vulto mais antigo, o Cabeleira, assombrava adultos e crianças já no século XVIII De todo modo, o cadinho das tensões e costumes tornou-se elemento de originalidade regional. A tradição mítico-poética inspirada pelos personagens foi decantada por repentistas, emboladores de coco, rabequeiros, etc., e formou o substrato da radicalidade nacional. Repentistas-violeiros foram simultaneamente cantadores e repórteres através dos vários títulos de folhetos de cordel publicados Essa cultura espraiou-se pelas cidades do sertão através de editores de folhetos de cordel, como João M. de Oliveira, que afixou na entrada de sua oficina tipográfica, em Juazeiro do Padre Cícero, a placa onde se lia: Historiador Brasileiro.

 

O amor é arrojado – Olga Benário (1908 – 1942) nasceu em Munique, na Alemanha. Era filha de pai e mãe judeus. Seu pai era advogado e membro do SPD. Em 1923, Olga uniu-se à juventude do KPD em plena efervescência política da República de Weimar. Inconformada com a prisão de seu namorado Otto Braun, em 28 de abril de 1928 Olga liderou a invasão do presídio de Moabit em Berlim, libertou Braun e, em seguida, ambos se refugiaram no bairro de Neukölin. Luiz Carlos Prestes conheceu Olga Benário em dezembro de 1934, em Moscou, após ela ter sido incumbida pelo Comintern, de sua segurança. Na viagem do retorno de Prestes ao Brasil acabaram apaixonando-se e, em abril de 1935, se casaram.

 

Partidos Políticos – O PCB foi o primeiro partido brasileiro de dimensão nacional. O segundo foi a UDN, que era apoiado pela chamada grande imprensa e pela oligarquia, cuja parceria criou as três tradições do liberalismo brasileiro: I – O jornalismo do pensamento único, que omite notícias desfavoráveis aos parceiros políticos e promove o linchamento moral de adversários. II – Promover golpes de Estado. III – Implorar pela intervenção norte-americana em troca de vantagens econômicas.

Fascismo – O fascismo ganhou notoriedade com a Marcha Sobre Roma, de 28 de outubro de 1922. O rei Vitor Emanuel III apoiou a ascensão de Benito Mussolini a chefe do governo, o que liquidaria o regime liberal. Antes da Primeira Guerra Mundial, a burguesia não tinha um partido de massas, com linha de ação definida e organização de nível nacional.

 

Esse fato guarda notável semelhança com o Brasil pré-Estado Novo, onde o grande contingente de mão de obra empregado na lavoura, as disparidades econômicas regionais agravadas pela ética oligarca escravagista resultaram em precárias relações entre o trabalho e o capital, estiolando a consciência de classe.

A República Brasileira

Assédios Norte americanos – Após retomar a presidência através do voto direto em 1950, Getúlio Vargas criou a Petrobras e a Eletrobrás. A primeira contrariou os interesses da burguesia que controlava os negócios da importação de petróleo. No final de 1951, o Brasil foi assediado pelos Estados Unidos para o envio de tropas para a Guerra da Coreia. A diplomacia Yankee deixara de lado as boas maneiras. Contrariado com a lei do limite da remessa de juros, lucros e dividendos para o exterior, de 3 de janeiro de 1952, seu embaixador no Brasil (H. Johnson) ameaçou: “Desse jeito, Vargas não irá chegar ao final de seu governo”. Mas, nada superaria o assedio da II Guerra Mundial com o objetivo da hegemonia econômica do pós-guerra. Então, patrocinaria a Primeira Invasão Silenciosa, do Estado terrorista do AI-5.

A República Brasileira

3 – Negócios da II Guerra Mundial

 

A Traição aos Católicos – Na Itália de 1929, o Vaticano assinou o Tratado de Latrão com o Duce Benito Mussolini. Pelo tratado, o catolicismo foi aceito como a única religião da Itália e impôs o Código de Direito Canônico no país. O Estado reconhecia a validade dos casamentos celebrados pela Igreja. O Vaticano ganhou também a soberania sobre o território ocupado em Roma, Idem, sobre Castelo Gandolfo. Recebeu ainda a recompensa equivalente a 85 milhões de dólares pela perda de outros territórios.

As vantagens obtidas pela Igreja tiveram o devido preço: em troca das benesses recebidas do Estado fascista, o Vaticano garantiu a neutralidade política dos católicos. Assim, o Partido Católico Popular Italiano encerrou suas atividades, e seu líder, Luigi Sturzo, foi exilado. Os católicos foram instruídos para se retirarem de qualquer atividade política. O vazio político foi ocupado pelos fascistas. Na eleição seguinte, os fiéis foram orientados a votar nos fascistas. Maravilhado, Mussolini exclamou: “O papa é um homem enviado pela providência divina”. O Tratado de Latrão foi acompanhado por Hitler, que se inspirou nele para o tratado semelhante, que seria assinado com o Vaticano em 20 de Julho de 1933.

 

4 – Geopolítica da Guerra Fria

 

A vitória do Exército soviético em Stalingrado e a conquista de Berlim deixaram Churchill e Roosevelt preocupados com o quadro geopolítico do pós-guerra. Vargas, por sua vez, possivelmente desconhecia as razões mais profundas do empenho norte-americano na criação da FEB. A participação militar brasileira na Segunda Guerra Mundial resultaria na precedência moral norte-americana cujo ápice seria a criação da Escola Superior de Guerra (ESG) em 1949.

A República Brasileira

Diplomacia do Big Stick – O 26º presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt (1858 – 1919) deixara antever a real intenção da diplomacia imperial com a curiosa frase: “Fale macio e carregue um grande porrete; você irá longe”, que ficou conhecida como diplomacia do Big Stick.
Em janeiro de 1943 o presidente Getúlio Vargas recebeu em Natal a visita do presidente F. D. Roosevelt (1882-1945). A implantação da ESG em 1949 semearia o terreno dos negócios que Tio Sam desenvolveria no Brasil através da geopolítica da Guerra Fria.

 

Eles Tinham Jurado Lutar pela Pátria – Em junho de 1965, cerca de 1,3 mil militares brasileiros foram enviados à República Dominicana para apoiar a invasão norte-americana ao pequeno país; o vexame do Caribe. Assim, junto com o Paraguai de Alfredo Stroessner e a Nicarágua de Anastásio Somoza, o Exército brasileiro evitou que o ônus da agressão recaísse exclusivamente sobre os norte-americanos. O envio de tropas rendeu ao Brasil o infame título de gendarme (polícia) dos Estados Unidos na América Latina.

 

Cavalo de Troia do Golpe de 1964 – O general Cordeiro de Farias foi encarregado da Escola Superior de Guerra instalada em 1949, que levou a primeira invasão silenciosa do Estado brasileiro. O alvo era o “inimigo interno”, ou seja, lideranças adversárias de Tio Sam, que demandava mão-de-obra barata, sindicatos emudecidos e imprensa submissa, tendo em vista elevados lucros no mercado de produtos industrializados. A orientação militarizada da ESG ajudou a sufocar a liberdade de pensamento e expressão, estimulando a alienação de interesses nacionais. Lideranças empresariais seriam instruídas pela ADESG para desencorajar reinvindicações trabalhistas. Após ser eleito por um Congresso decorativo que apenas referendou o que fora previamente combinado, o general Castelo Branco foi instalado no lugar do presidente deposto, em 15 de abril de 1964.

A República Brasileira
A República Brasileira

5 – “República de São Bernardo”

 

A campanha salarial de 1980 dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo enfrentaria o envolvimento do 2º Exército em suas reinvindicações. A pauta principal era a seguinte: 40 horas semanais de trabalho; representação sindical por empresa; 15% de aumento real do salário e garantia de emprego. O chefe do Estado-Maior do Exército, Ernani Ayrosa deslocou-se até São Paulo para monitorar o movimento. A repressão começou na madrugada de 19 de abril com a prisão do líder sindical Luiz Inácio da Silva. Outros quinze líderes sindicais também foram presos além de cinco deputados estaduais, advogados, ativistas dos Direitos Humanos e ativistas políticos. Com o intuito de criar um clima de Estado de Sítio e justificar a violência da ocupação, foram proibidas reuniões e manifestações em locais públicos. Enquanto isso, caminhões, soldados e viaturas do 2º Exército se instalavam na região do ABC. Calcula-se que um milhão de pessoas estava direta ou indiretamente envolvidas na campanha salarial de 1980.

 

As assembleias dos trabalhadores eram realizadas na Igreja Matriz, enquanto isso, helicópteros militares sobrevoavam a região. No dia 1º de maio de 1980, após a missa na Igreja Matriz, uma gigantesca multidão caminhou em direção ao Estádio de Vila Euclides, que ficaria completamente lotado. Mas, a essa altura dos acontecimentos, o aparato militar já deixara a cidade. Em São Bernardo ficaram os trabalhadores e outros adversários do regime. A greve terminaria dez dias depois, pela exaustão econômica dos trabalhadores. Luiz Inácio da Silva seria libertado em seguida. O Partido dos Trabalhadores – fundado em 10 de fevereiro de 1980 – seria protagonista da Campanha das Diretas.

 

Fim do Regime Militar – A campanha por eleições diretas, entre 27 de novembro de 1983 e 16 de abril de 1984, promoveu mobilizações inéditas Contudo, ela não surgiu em um passe de mágica. O impulso original foi a “República de São Bernardo”. De fato, as lideranças políticas da Campanha das Diretas surgiram em sua maioria das mobilizações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O primeiro evento de grande repercussão aconteceu na praça em frente ao Estádio do Pacaembu em 27 de novembro de 1983 envolvendo cerca de 70 entidades de trabalhadores e partidos políticos.

 

A Emenda Dante de Oliveira foi votada em 25 de abril de 1984, mas, a eleição pelo voto direto foi derrotada. O presidente da República seria escolhido de forma indireta em 15 de janeiro de 1985. A VI República surgiria com a Constituição de 5 de outubro de 1988. A primeira eleição para presidente – após a ditadura de 1964 – seria em 15 de novembro de 1989.

 

6 – A Invasão da VI República

 

Após a promulgação da Constituição de 5 de outubro de 1988, o controle ideológico voltaria à imprensa brasileira; contudo, não mais pela censura da ditadura policial-militar mas, pela herança de redações habituadas a assediar a opinião pública desde os anos 40 do século passado. De qualquer modo, dado a longa tradição autoritária para resolver questões sociais, não é difícil de concluir que a convivência com os censores oficiais ajudou as chefias a aperfeiçoar o know-how do controle ideológico das redações.

 

De fato, sabe-se que na chamada grande imprensa: tão importante quanto notícias publicadas são aquelas não publicadas. Tudo depende dos protagonistas. A redação segue critérios pré-determinados e estratégicos de noticiários da mídia eletrônica. Idem na diagramação de jornais e revistas impressas. Isso demanda profissionais recrutados porque conhecem a linha editorial da casa, quais assuntos o patrão quer ver publicados e quais devem ficar em segundo plano, ou serem omitidos.

 

O Truque das Privatizações – A maneira mais eficiente de assediar a opinião pública não é necessariamente através do noticiário tendencioso, ou por editoriais encomendados. Através do silêncio sobre questões embaraçosas para os aliados políticos, a imprensa consegue manipular a opinião pública. O caso emblemático foi o livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury R. Júnior, publicado em 2011. No livro, o autor desvendou o modus operandi da remessa ilícita de dinheiro para o exterior, fruto de propinas arrecadadas com a alienação do patrimônio público.

 

A chamada privatização não tinha o objetivo de melhorar o serviço público. Se esse fosse o caso, teria estimulado a competição de empresas privadas inovadoras – de telefonia ou energia elétrica – com as empresas do Estado, que sempre foram rentáveis, além de serem nichos de desenvolvimento de tecnologia nacional.

 

Um Linchamento Moral – José Dirceu de Oliveira e Silva encontrava-se no XXX Congresso da UNE em Ibiúna (1968) quando foi preso junto com outros dirigentes estudantis. Em setembro de 1969, junto com outros dirigentes foi trocado pelo embaixador norte-americano C. B. Elbrick. Em seguida, seguiu para o México e foi exilado em Cuba. Após o primeiro retorno ao Brasil em 1971, Dirceu permaneceu clandestino devido a repressão política até ser eleito deputado estadual pelo PT (SP) em 1986. Porém, ele não escaparia da mídia que o odiava pela altivez e por ter se evadido da ditadura a qual ela servira. Então, houve a vingança; o linchamento moral midiático induzido pela artimanha chamada mensalão.

 

O “mensalão” revelou-se escândalo para manchar a reputação do Partido dos Trabalhadores. Insuflado por certa imprensa e TVs, o STF cedeu ao circo midiático para saciar a ânsia por vingança da turba manipulada. Valendo-se de testemunhas arroladas na ocasião, o tribunal formou ad hoc as evidências da acusação, mas, pelo que foi constatado, o único delito de Dirceu foi ter sido o funcionário mais graduado da burocracia na qual um dolo ao Estado teria sido cometido. Mas, devido à inexistência de provas baseadas em fatos reais, recorreu-se a insinuações de editoriais encomendados. Dirceu precisava ser condenado, pouco importava como isso seria feito. Entretanto, o crime de fato foi a farsa da sua condenação. Já os acusadores: Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Rede Globo, revista Veja e outros que criaram a narrativa, ficaram impunes, enxovalhando a linguagem da política brasileira, que culminaria com o golpe de 17 de abril de 2016 para usurpar o poder da presidenta Dilma Rousseff.

 

A Segunda Invasão Silenciosa – No século XIX, a América Latina havia sido dominada pelo capitalismo financeiro europeu, já no século XX o assedio passou a ser liderado pelos norte-americanos através de cargos em órgãos como Banco Mundial e FMI. Assim, o novo Império passou a explorar as economias da América Latina sem recorrer à ocupação dos territórios.

A República Brasileira

A segunda invasão silenciosa do Estado brasileiro foi a conspiração da lawfare* que sequestraria Lula da Silva, da eleição presidencial de 2018 através da colaboração decisiva da Operação Lava Jato e a cumplicidade da chamada grande imprensa.

 

(*) LAWFARE – Significa guerra jurídica (law + warfare) que consiste na estratégia de interferir no sistema jurídico de um país para atingir um objetivo operacional – comercial político etc. – que outrora era conseguido pela intervenção militar direta. No Brasil, a lawfare contra Lula da Silva e que violou a soberania nacional foi viabilizada pela cumplicidade Lesa-pátria dos principais veículos de comunicação, parlamentares e judiciário.